sábado, 29 de janeiro de 2011

Trocas inevitáveis, transformações....

Hoje transformamos o berço do nosso bebê em uma mini-cama....ficou linda e ele adorou a novidade ( pelo menos para pular e brincar)
Parece uma bobagem, mas para mim essa transformação simples é sinal de uma grande mudança.
Adoro tanto a fase de bebê.. adoro tanto cheirinho de bebê e possibilidade de se colocar nosso filho no colo e ninar..e proteger.
Daqui a pouco serão apenas lembranças.. deliciosas lembranças de ver aquela criaturinha tão pequena e indefesa adormecendo no meu colo.
Há uma confiança, uma segurança que colo de mamãe passa que o sono se torna tranquilo e sereno.. Nada pode atrapalhar esse momento.
Pois bem, esse momento aos poucos vão ficando escassos e raros...

Percebo que há alguns dias a atenção de Dante era toda voltada para mim quando eu chegava do trabalho. Dante tinha até o apelido de "grude" pois não largava do meu pé.
Hoje, algumas vezes, quando chego e ele está tão envolvido com os brinquedos que olha para mim, diz: mamãe! e se volta para os brinquedos..

É muito engraçado a sensação que essas pequenas mudanças causam, se não registrarmos ou através de fotos ou de postagens no Blog, acabam-se confundindo com o dia-a-dia e vc nunca mais lembrará dessas pequenas transformações e quando de repente se virar vai ter um guri descendo sozinho para o play e nós "mães" brigando para que subam para tomar banho.... Sei que será assim, é natural. Por isso quero aproveitar ao máximo meus dengos e chamegos com meu filho, meu bebê!

Tenho uma filha de 22 anos e muitas coisinhas do seu tempo de bebê não me recordo mais.. o tempo apagou, as pequenas mudanças foram se misturando e hoje quando vejo, tem uma linda mulher enorme deitada no quarto ao lado.
Lógico que amor de mãe não se mede pelo crescimento dos filhos. Amor de mãe não tem nada a ver com cheirinho de bebê e as gracinhas da infância. Amor de mãe vai além.
No meu caso, atualmente vivo dois extremos. Uma noite ri muito porque meus filhos estavam com cólica. Marianna, cólica mentrual e Dante cólica comum de recém nascido. Esses contrastes são engraçados e corriqueiros. As fomes e as ansiedades são diferentes, mas para mãe.. tudo é igual.. afinal é nosso filho..seja bebê ou seja adulto.

Marianna se produz e sai para a noite, a mim e só resta entregar na mão de Deus, nossa presença e nossos conselhos vão ficando cada dia menos necessários. Por outro lado, Dante só dorme depois de toda minha atenção, beijos, historinhas e brincadeirinhas na cama. Oramos e enfim ele adormece, mas essa rotina é um ritual entre mãe e filho, uma cumplicidade que adoro e vou manter enquanto ele quiser é claro...
Totalmente diferente da cumplicidade que Marianna compartilha comigo. Ela quer ouvir outros tipos de conselhos, quer compartilhar assuntos diversos sobre namorados, amigas, festa, shows cantadas que recebeu,"namorados" que só querem ficar, etc...

O encantador nessa minha história de mãe aos 20 e aos 40 é que me sinto preparada para cada uma das fases que meus filhos vivem.
Para Marianna o fato de eu ter vivido bastante, curtido bastante e conhecer um pouco da cabeça dessa juventude ajuda muito e nos aproxima, já ser mãe de Dante aos 40 anos me proporcionou uma experiência inenarrável, posto que é uma fase na minha vida em que estou muito mais segura de mim e das coisas que quero para minha vida, já cumpri a fase da minha realização profissional, com isso tenho mais tempo, valorizo mais o tempo ao lado dele.. tenho uma paciência que surpreendeu todos que convivem comigo, já que sou muito agitada e sempre mantive o discurso que não pretendia ter mais filhos, justamente por não ter paciência...

Adoro ser mãe dessas duas criaturinhas que Deus me abeçoou e me deu para criar e amar.
Peço sempre que Ele me permita vivenciar todas as fases que ainda virão, tanto de Marianna (netos) quanto de Dante ( diploma) srsrsrsrs Mãe é tudo igual....