sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Fotos e fatos de uma caminhada ...


Se conseguirem ver o álbum saibam que aos poucos fui fotografando os passos dessa minha caminhada em busca de um pouco mais de qualidade de vida.
Hoje estou no processo chamado "manutenção" e estou me mantendo firme e forte  com meu propósito de viver bem para viver muitoooo!!!


Um abraço,


Márcia

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mês de aniversário!!!

Foi neste mês de outubro... bem lá no finalzinho do mês que minha vida tomou um sentido todo especial!!!!


O que faz a vida ser bela e intrigante são as surpresas que ela nos causa!!!

Posso garantir que duas vezes fui surpreendida!! Em 1988 e 2008 com a chegada dos meus filhos.

1988 - Ano em que você nasceu minha filha querida. Modificou minha vida, alterou o percurso do meu destino, se tornou meu presente e futuro, me tornou mãe, me fez sentir mulher. Mulher capaz e responsável aos 20 anos. Que bom filha! Que Deus me deu e me mostrou uma forma tão prazerosa de crescimento e amadurecimento. Desde sua chegada e até hoje (44 anos) percebo que desde que me entendo por gente sou mãe. Nossa! Deveria ter diploma para ser mãe, e também certificado de pós-graduação. No meu caso estou fazendo ainda o curso com Dante.

Pois é filha! A gente se torna mãe e nem faz um curso intensivo para assumir essa função tão importante e necessária na vida de um ser humano. Imagine para uma mãe que trabalha com RH não ter feito nenhum planejamento, nenhum treinamento, nenhum benchmarketing "que é a busca das melhores práticas que conduzem ao desempenho superior". Me tornei mãe antes mesmo de me graduar como filha. Ainda era tão carente de ser filha quando você chegou e me chamou à realidade de me tornar mãe! Claro que ao longo da minha tarefa maternal levei algumas bombas, fiquei para recuperação e admito fui até reprovada algumas vezes, mas essa matéria "mãe" minha filha nunca me fez desistir de freqüentar essa escola da vida e procurar me melhorar sempre. Não com a pretensão de tirar um 10 (que vamos combinar é difícil), mas para que você aprendesse que muitas vezes a vida pode não nos dar a razão, ser injusta, relativa, mas nunca nos tira a motivação de ser feliz e fazer alguém feliz – por isso temos os filhos - Você é a motivação que eu precisava para que me dedicasse em ser feliz cada dia da minha vida ao longo destes 24 anos que você faz parte de mim. Pois como sempre digo: “Só é possível fazer alguém feliz se você conhecer a felicidade. Ninguém dá aquilo que não tem.”

Sempre me empenhei muito para te tornar uma pessoa boa e do bem. Capaz e independente. E hoje, depois dessa caminhada que você melhor que ninguém conhece todas as curvas, atalhos, montanhas, pedras no caminho, podemos dizer que conseguimos: eu ser sua mãe e você ser a filha que qualquer mãe adoraria ter.

Te amo minha pequena grande menina!

Você é o que eu chamo de minha vida, pois desde que minha vida passou a fazer sentido você faz parte dela!

Este mês quero que celebre, comemore, seja ainda mais feliz. Neste mês você nasceu e fez o coração de muita gente bater mais forte com sua existência!

Feliz mês de aniversário!!!!

Sua mãe

Márcia








sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Momentos particulares

Quantas vezes me divirto sozinha ...dirigido e ouvindo as músicas que gosto em volume alto, janelas abertas, vento no rosto e um belo pôr-do-sol para completar meu momento particular....só meu.






terça-feira, 2 de outubro de 2012

O olhar da infância..

Eu poderia iniciar esse texto escrevendo sobre os meus sentimentos, mas prefiro começar pelo início. Onde seria esse início? Será que o começo do que escrevo é agora? Sou desse tempo. Sou desta época. Sou do agora. O inicio da minha vida não me recordo. A lembrança mais antiga que tenho é da escola. Do primário. Eu devia ter uns 05 anos e me recordo de minha mãe me alfabetizando. Lembro-me da escola onde tinha uma professora chamada Olga. Posso sentir até o frio paulista tanto quanto em um dia de aula que estava com um gorro de lã na cabeça e a professora puxou para me fazer uma graça e eu ri para ela. Não sei por que nunca me esqueci desta cena. Estava sentada na cadeira com os braços sobre a careira de madeira e olhava pela janela distraída. De repente a professora me deu um susto quando segurou o gorro e puxou-o de uma vez me chamando para a realidade da sala de aula. Que aos meus olhos de criança era enorme e muito iluminada. Não me recordo das feições da professora Olga apenas do seu sorriso ao me ver assustada. Me lembro do dia que tirei essa foto ao lado. Na verdade fiz um "book" na época não tinha esse nome era álbum mesmo... Me lembro de cada foto.... e isso já faz um tempão....
Depois as minhas lembranças se misturam muito entre as casas e bairros que morei com meus pais. Cidade Ademar e Guaianazes. Minha lembrança de infância vai ao encontro de minha avó materna e sua doçura que me faz falta. As lembranças me remetem a uma infância rodeada de primos e primas e todas as brincadeiras possíveis. Todas as travessuras permitidas e também “castigos” pelas não tão permitidas.

Eu era uma criança muito ativa e engraçadinha. Sempre gostei de arrancar sorrisos de minhas tias e tios, primos e primas. Era criativa e inventada sempre alguma arte. Adorava fazer poses e caretas na hora de tirar fotos....Vestia minhas primas com as suas roupas e promovia desfiles de moda dentro de casa quando chovia e fazia muito frio para brincarmos na rua. Meus tios assistiam aos desfiles e se divertiam com os modelitos que eu inventava.

Tem uma recordação da minha infância que gosto muito ....Era da nossa família reunida em eventos como aniversários, ano novo, e um em especial eram os dias de jogo do Corinthians. Minhas tias faziam festivais de pizzas e nós crianças fazíamos muito barulho quando eram marcados os gols, principalmente se fossem contra o Palmeiras. Nós éramos felizes. Pai e mãe, tios e tias, avó e primos e primas, amigos e vizinhos. Tudo era coberto de alegria e contentamento. Existia uma áurea de luz e harmonia em nossa família. Isso era como eu via. Uma vista infantil. Uma vista obviamente superficial. Hoje adulta e conhecedora dos problemas de gente grande imagino o que não rolava de papo entre minhas tias e entre meus tios, incluindo meus pais.Enfim... eles eram adultos e nós crianças aproveitando nosso tempo de criança.  Era muito bom ver o mundo com purpurinas, lantejoulas e esperança.

Fui uma criança com infância e fui uma criança feliz! 
(Márcia Santos).