domingo, 6 de dezembro de 2015

Sobre estar só.



Voltar para um estado passado pode nos permitir melhor analisar o caminho que desejamos seguir e que por alguma razão nos perdemos...
As belas asas da liberdade. O belo voo para o desconhecido nem sempre é melhor que o conforto do casulo. O silêncio do casulo. A solidão do casulo.
Entendo o casulo como um momento interior. Aquele em que a reflexão existe e é sentida, quase tocada.

O casulo é a nossa essência. É o nosso ser.
Por hora não desejo voltar ao casulo até porque ele sempre existe em mim...Coabita.
Uma espécie Caramujo de ser... ele é meu lar e me acompanha.

Talvez por isso me perca nos voos aos quais me proponho.
 Não consigo me livrar dele. Não consigo bater minhas asas...
Meu casulo, minha prisão.
Meu ser, confusão.




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