A quem não entenda minhas andanças. Meu caminhar por ai.
A quem questione meu percurso, meus caminhos e minhas chegadas...
A quem não compreenda minhas partidas.
Não pertenço a nenhum lugar
Pertenço exclusivamente aos meus passos
e sigo-os por onde quer que vão
Já pensei em ficar
Pousar em um território neutro
Me permitir fincar raízes
Mas, assim como galhos aleatórios
brotam asas
em meus pés e eles desejam partir
Algumas vezes,
confesso.
Me canso e tento ficar
Porém mais forte que meu pesar
É a minha necessidade de voar
Andar
Pairar
Planar e me deixar levar...
Enquanto a liberdade me acompanhar
novos caminhos meus pés irão cruzar
Um dia... não tarda chegar
de tanto perambular...
Vou fincar raiz e em algum canto brotar.
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