Buenos Aires - 2022
E então, enquanto eu me deliciava com a majestade daquela
árvore gigantesca, senti uma presença suave ao meu lado. Era o senhor
argentino. Ele havia se aproximado com passos lentos e sorriso acolhedor.
"Essa árvore é realmente magnífica, não é mesmo?"
- disse ele, com uma voz que parecia carregar histórias e experiências de vida.
Fiquei surpresa com a sua abordagem amigável e sua
capacidade de enxergar a beleza nas pequenas coisas ao redor. E assim, sem
pressa, começamos a conversar sobre as sutilezas do mundo. Ele compartilhava
comigo sua sabedoria e perspectivas únicas sobre a vida.
Enquanto o sol subia no céu, suas palavras me envolviam como
um abraço caloroso. Ele me contou sobre as histórias escondidas nas ruas de
Buenos Aires, sobre as cores vibrantes que pintavam a cidade, sobre a paixão e
o tango que fluíam pelas veias de seu povo.
À medida que nossa conversa fluía, eu percebia que aquele
encontro não era mera coincidência. Era um momento mágico, uma conexão especial
que transcendia as barreiras culturais e linguísticas.
O senhor argentino me ensinou a enxergar além das
aparências, a capturar não apenas imagens, mas também emoções e memórias. Ele
me mostrou que cada foto que tiramos é um fragmento de uma história que merece
ser contada, uma forma de eternizar instantes efêmeros.
E assim, naquela praça encantadora da Recoleta, entre risos
e reflexões, eu descobri que a verdadeira magia da fotografia não está apenas
na técnica ou na composição perfeita, mas sim na capacidade de nos conectar com
as pessoas e com o mundo ao nosso redor.
Despedimo-nos com um sentimento de gratidão mútua. Aquele
encontro deixou uma marca indelével em minha alma, uma lembrança que carrego
com carinho em cada clique da minha câmera.
Desde então, aprendi a enxergar a beleza nos detalhes
cotidianos, a capturar a essência das pessoas e lugares que encontro pelo
caminho. E sempre que revejo as fotos daquele dia, lembro-me do senhor
argentino e das preciosas lições que ele me ensinou.
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