Oh que bela praça!
e a moça sem graça que fica a admirar
Olhando da janela sonha com as inúmeras etnias que ali se misturam
Ali da sua janela contempla o entardecer
Como a menina queria descer
poder sair e correr
A clausura das suas escolhas a prendem ali
entre livros e pensamentos
a liberdade só a permite sonhar
e viajar sem sair do lugar
Os sons de sotaques variados
aguçam seus ouvidos
abrandam uma saudade
A menina da janela
pensa e suspira
e descansa juntamente com o sol...
se acalma
se entristece e
de tudo esquece...
Até que outro dia possa surgir e
da janela e outros pensamentos
possam emergir...
(Alice V.
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